o avesso do tropeço

não falo nada

nem ajo na calada

anoiteço e aconteço

faço jus à minha luz.

apreço ao permaneço avesso.

esse é o poema que esse quadro gerou. e está tambem na capa do meu recente livro de poesias e desenhos, o avesso do tropeço (veja postagens no papel elétrico, janela de linques aqui ao lado, gilbertinópolis), que tem esse mesmo quadro na capa. essa é uma pinturinha de 40,5 x 40,5 cms, de 2000. está a venda por r$ 850,00.

(j´não está mais na casa, veja destino: http://gilbertodeabreubr.blogspot.com/2010/10/momento-colecoes-o-avesso-do-tropeco.html

as fábulas

AS FÁBULAS FABULOSAS são obras de cunho figurativo e, pelos materiais e técnicas utilizados, têm sua moral revelada por sua trajetória no tempo. Perdem partes que se deslocam, ganhando outros significados. Clones de si mesmas. - José Arnaldo Coêlho de Aguiar Lima e Ronald Polito de Oliveira. 1996

as fábulas surgiram no modo de preparar as telas, uma das fórmulas é usando óxido de zinco, cola pvc e látex. conforme a dosagem podemos conseguir alguns efeitos, que se manifestarão com o decorrer do tempo. como numa fábula que tem uma moral da estória, as fábulas terão com o decorrer do tempo também uma outra leitura complementando a inicial.

a fábula acima chama-se a colhedeira de girassóis, esse quadro traz experiências sutis com a textura deixadas pelos pincéis, e na imagem faço uma pequena homenagem aos girassóis do van gogh, pois copiei-os na cestinha que a personagem carrega. esse quadro mede, 66 x 48 cms, de 1991 e está aqui em casa, mas faz parte da coleção do amigo e gravador italiano, cláudio vulttagio, de quem perdí o contato ha alguns anos.

abaixo, pedaço da noite, 61 x 70 x 6 cms, de 1994. está a venda por r$1000,00

josé rafael, o guerrilheiro do chapéu flutuante.

êsse desenho é de 1976, é desenhado/pintado com ecoline (espécie de aquarela líquida), sobre papel fabriano, mede 28 x 40 cms. feito no bairro da serra, bh, este desenho foi uma homenagem saudação ao nascimento do meu primeiro filho, josé rafael rodrigues de abreu. em 76 estávamos, tanto eu como a mãe dele a míriam e também os amigos, influenciados pelo militarismo e fazíamos as guerrilhas culturais com seus efeitos. o enfoque humanístico dado nessa obra somado ao seu tema, dá a esse desenho uma força que talvez signifique também resistência.
esse blog tem um pouco da intimidade de uma casa, por isso esse quadro está aqui, por que está aqui em nossa casa, mas pertence à coleção do mesmo, já citado e também um dos moradores da casa : rafael abreu

poemas para um pintor

Poemas para um pintor é experimento comum aos artistas no nosso século, onde a questão da representação continua central. O ateliê, os instrumentos e os suportes de trabalho transformam-se em temas entendidos enquanto problemas de figuração, conteúdos mesmos das imagens criadas. São telas confeccionadas a partir de sobras, sucatas, que dão a elas relevo, textura, onde pincéis e bisnagas semi-imersos foram paralisados no instante de emissão de sua luz/cor. - José Arnaldo Coêlho de Aguiar Lima e Ronald Polito.



esse poema é de 2001, 26 x 35cms. r$ 600,00.



como gosto de fazer a maioria das telas e suportes em que eu pinto, ao preparar uma sobre um chassis de eucatex; que entre pintar diretamente sobre sua superfície ou forrá-la com um tecido e sobre este preparar uma base, preferi sempre pintar sobre a base do tecido preparado, só que entre esse tecido e o eucatex, inserí alguns objetos que eu colecionava. então nos meados da década de 80 saíram meus primeiros óleos sobre tela em relevo.
poemas para um pintor é uma série que é uma derivante dessa técnica, com uma particularidade usar como relevo sobras do trabalho do pintor, com tubos de tintas vazios, tampas, pincéis detonados, o lixo poético do pintor. esses quadros eram numerados a medida que eram feitos, poemas para um pintor 1, 2, 3, etc... não me lembro em qual perdi a conta. acho que ainda não fiz uns cinquenta poemas.

há dois anos atrás fiz oito poemas, esses dois acima o, primeiro medindo 40 x 25 cm e o outro 25 x 40 cms, são os sobreviventes que estão na área para serem disponibilisados por r$ 700,00 cada um.

árvores de klimt

esse quadro de 36 x 22 x 6 cms, 2005, foi pintado tentando pegar na lembrança um quadro de gustav klimt, onde ele fazia uma floresta, que me encantou muito na juventude. é um óleo sobre tela colada a um chassi maciço, e está a venda aqui no quadros da casa a: r$ 700,00.

noturna elétrica

as noturnas são como que uma marca registrada minha, por ter uma grande parte de minha vida tendo a companhia dessas luzes e belo horizonte se formando, me fizeram fazer esse registro. já houveram noturnas matéricas, noturnas sensuais, painéis e cenográficas noturnas e recente esse grande quadro onde começa um novo ciclo de noturnas, as noturnas elétricas. nessa de 145 x 202 cms, de 2002 é um óleo sobre tela. a serra do curral ao fundo é serena ante a eletricidade causada pela desenhura realizada com o tubo de tinta usado diretamente sobre a pintura. essa obra está a venda por r$ 9 000,00.
noturna elétrica já não está mais na casa, veja destino em; http://gilbertodeabreubr.blogspot.com/2011/07/momento-colecoes-noturna-eletrica.html

city parade

city parade foi uma série de quadros que seriam como prédios, a cidade na parede, uma alusão/tentativa de um hit parade. esses quadros pretendem na forma se assemelharem a pequenos edifícios, por terem uma certa tridimensionalidade.

o quadro acima é o edifício A dois A°, mede 37 x 73 x 6 cms, é de 2004 e custa r$ 1200,00.

o abaixo é o ed. s/título, que mede 72 x 35 x 5 cms, é de 2001 e está a venda por r$ 1100,00.

raças

leite materno

esse é um dos 24 quadros, óleo sobre tela, 43 x 55 cms, que compoem o n1segundo. a série é uma sequencia cinematográfica, enquanto cinema de animação, com 24 quadros como 24 fotogramas salteados num tempo diferente, como num historyboard. o tema é o leite materno, mais um trabalho feito pra celebração da vinda da lis e do tito. no fim dessa postagem tem um pequeno filme da sequencia dos 24 quadros.

essa coleção só é disponibilizada completa, ao preço de r$ 22 000,00

esse quadro da série leite materno, chama-se o colostro, mede 68 x 85 cms, tanto esse como o abaixo foi feito quando do nascimento dos meus filhos gêmeos, tito e lis. fiz uma pequena mostra performática e de oito quadros pra celebrar com os amigos o nascimento dos gêmeos.

o abaixo, o leite, 55 x 43 cms
o colostro está a r$ 1200,00 e o leite está a r$ 1250,00.

abaixo um filmim: n1segundo

concerto para uma exposição em buenos ayres

acima o primeiro movimento: detalhe de um adágio, óleo sobre tela 98 x 125 cms e sai a r$ 2500,00. abaixo o segundo movimento: allegro ma non troppo. óleo sobre tela, 150 x 200 cms e está a venda por, r$ 2 800,00.

o concerto para uma exposição em buenos ayres é composto de cinco quadros em tamanhos variados. o primeiro é a abertura, que mede mais ou menos 100 x 250 cms, e traz em si, os temas qu foram desenvolvidos nos outros quatro, fazendo os quatro movimentos para o concerto para uma exposição em buenos ayres. todo esse trabalho foi feito inicialmente para uma exposição coletiva no la recoleta em buenos ayres, no ano de 1991.

chuva - díptico

esse díptico é de 1999, mede os dois quadros juntos: 110x280 cms. o tema da chuva já me rendeu cinco quadros, o primeiro foi um pequeno de 89, o segundo de 92 93, o terceiro é este, o quarto foi um tríptico de 40x120 cms e o quinto fiz pra exposição points of ligth, que realizei em nova yorque,e pode ser visto numa postagem mais antiga no blog papel elétrico, linque aqui na janela de linques: gilbertinópolis. essa obra, óleo sobre tela está a venda por r$ 5 400,00.

o telão painel cenário quadros

essas duas fotos acima são só para ilustrar o percurso e tranformação do quadro abaixo. a primeira foi clicada pelo alaor,na década de oitenta, quando das pinturas dessa tela de aproximadamente 800x800 cms, sobre a laje de uma casa. o pano era preto e tinha a função de servir de fundo de palco do show via lactea do músico lô borges. pintei nele, uma parte do planeta terra e o espaço sideral, a parte do planeta se fundia ao palco numa espécie de curva fazendo um fundo infinito usado em estúdios fotográficos. no espaço, em primeiro plano uma lua e depois milhares de estrelas. esse painel acompanhou o lô borges por vários shows , num realizado em um campo de futebol em montes claros, foram montadas duas torres de onze metros cada e o painel costurado em um cabo de aço preso a elas. o painel era feito de várias tiras costuradas umas as outras, e durante a madrugada esse painel foi roubado ficando só uma das tiras de 800x120 cms. anos depois ele foi recuperado, mas a tira que tinha sobrada já tinha se diluido em experiências. na foto do alaor eu estou com o pincel em chamas numa alusão ao pintar o sol. se quer ver melhor, clique na foto para ampliá-la.
a segunda foto, do sérgio castro/folha imagem foi clicada na década de noventa em são paulo, nela estou pintando o quadro abaixo num evento em que alguns artistas brasileiros e outros argentinos pintamos ao vivo durante 3 dias os trabalhos para a exposição projeto babel, no sesc pompéia. eu estou finalizando o meu quadro em que utilizo como tela um pedaço do painel. depois que ele foi recuperado do roubo em moc, eu o usei como cenários ou parte deles em vários shows e eventos, inclusive em minhas óperas visuais. num desses, que foi a abertura da minha exposição no café urrubu, no teatro universitário, aproveitando o espaço e o material humano, construí treis cenários dentro do espaço do colégio e junto as atrizes e atores realizamos uma super abertura performática de: diários, crônicas da urbs. depois de desmontados êsses cenários, o material ficou acondicionado e guardado na escola. durante uma madrugada um casal talvez estimulados por filmes de casais e violência que faziam sucesso à época, saltaram o muro, espancaram o velho vigia e atearam fogo na escola, fogo que não se propagou muito, mas dentre as perdas estava o painel. dele consegui salvar esse pedaço, que levei pra fazer o meu trabalho pra exposição em são paulo.

esse quadro mede 200 x 200 cms tecido montado sobre chassi de aglomerado, e foi pintado com pva, tintas a óleo e acrílica, e está a venda por r$ 4 800,00.

se veio a este post através do papel elétrico e quer voltar : http://gilbertodeabreubr.blogspot.com/

atravessando a rua e indo pro parque

atravessando a rua é da série desenhuras y pinturenhos, é um óleo sobre tela medindo, 48 x 70 cms de 2002, é uma pintura urbana. está a venda por r$900,00
atravessando a rua não está mais na casa, veja destino; http://gilbertodeabreubr.blogspot.com/2010/10/momento-colecoes-atravessando-rua.html

indo pro parque é da mesma sequencia e ano, mede 37 x 92 cms, tem inspiração na avenida afonso pena em belo horizonte. o preço é r$ 1100,00.
indo pro parque não está mais na casa; veja seu destino em; http://gilbertodeabreubr.blogspot.com/2011/12/momento-colecoes-indo-pro-parque.html

desenhura

esse é da série desenhuras y pinturenhos. a particularidade desse quadro é ter uma parte de uma pintura/panelzinho "o último grito de horror", usado como parte do cenário da peça "risos e facadas", textos de sammuell becket, dirigidos por eid ribeiro com o grupo dinossauro, em 1977.
o painelzim se estragou, e salvei um pedaço, que foi o ponto de partida pra 'desenhura'. é de 2005 e tem o tamanho de 88 x 57 cms e está a venda por r$ 1800,00.

meninas da cidade fazendo bejú

quadro de 90, estão como modelos; tamira, lívia e fazendo bejú. óleo sobre tela medindo 42 x52 cms , e está a venda por r$850,00
(este não está mais na casa, veja destino): http://gilbertodeabreubr.blogspot.com/2010/10/momento-colecoes-meninas-da-cidade.html

auto retrato

esse autoretrato de 1985, uma pintura a óleo sobre tela em relevo, mede 140 x 52 cms é do acervo dos abreus